quinta-feira, 30 de agosto de 2012
sexta-feira, 17 de agosto de 2012
Saudade.
Saudade é quando eu saio de você e te esqueço aqui dentro.
Saudade é quando a lembrança fica com a cópia da chave do melhor momento.
Saudade é quando a alma continua dentro da gente, mesmo que o corpo tenha ido embora.
Saudade é
quando o meu aqui vive aí, mas daqui mesmo.
Saudade é quando longe de você te sinto dentro de mim.
Saudade é o mesmo instante só que distante.
Saudade é quando sou o que um dia fomos.
Saudade é quando a alma gostaria de ser abraçada por aquele momento de novo e sente frio.
Saudade é quando o coração esquece que o amor acabou.
Saudade é a lembrança querendo colo.
Saudade é quando o fim ficou pela metade.
Saudade é a memória do amor.
Saudade é um sentimento que vive em cima da hora.
Saudade é a sobra da sua falta.
Saudade é odiar esquecer o que eu amo lembrar.
Saudade é quando o amor sente falta de ser de novo.
Saudade é dormir pra esquecer uma pessoa e sonhar com ela.
Saudade rasga a presença e na nudez da ausência costura a falta de voyeur.
Saudade é quando você olha pro rosto de qualquer outro e lembra dele.
Saudade dói porque vive pra matar o que continua dentro da gente.
Saudade é quando o amor é enterrado vivo.
E a pior saudade que existe é da saudade de alguém.
Fernanda Estellita.
O ódio é o amor do avesso.
A rejeição é a vingança do amor.
A indiferença é nada.
É quando até ódio deixa de ser correspondido. Indiferença é o ódio fracassado.
É quando a rejeição não quer machucar, porque não sente mais dor.
E quando o desprezo do outro seduzir a sua indiferença, acredite: foi aí que o amor acabou.
A rejeição é a vingança do amor.
A indiferença é nada.
É quando até ódio deixa de ser correspondido. Indiferença é o ódio fracassado.
É quando a rejeição não quer machucar, porque não sente mais dor.
E quando o desprezo do outro seduzir a sua indiferença, acredite: foi aí que o amor acabou.
domingo, 12 de agosto de 2012
Tão puro, tão exposto. Mas como poderia dar certo, eu tão tempestade, você tão brisa?
Com que eu iria me irritar, se não com tuas coisas boas em excesso? Como eu ia brigar e ter crise? Ia ser injusto todos os dias.
Você se doando e eu só recebendo. Eu tinha a sensação de que fui verificar minha conta corrente e tinha milhões depositados. Não me pertencia, depósito errado. Não que eu mereça menos que isso, me entenda, o dinheiro só não era meu, não fiz nada em troca disso e nem podia fazer. Tinha amor, pele, no entanto eu tinha a plena certeza que qualquer garota teria sorte em estar ali, então eu ia ficando. Não aguentei o peso de segurar sua felicidade tão idealizada e merecida.
Não suportei ser a princesa paparicada, teu amor inteiro e sem cobranças. Não aguentei ser teu sonho realizado, porque sempre me achei confusa demais pra ser sonho de alguém. Pesadelo, talvez. Sonho é muita paz, muito você e eu não cabia nisso tudo. Foi assim que eu fui embora da melhor pessoa que eu já conheci.
E, por mais egoísta que pareça, pensei mais nele do que em mim.
Conto de fadas é tudo o que eu não acredito. Ninguém precisou se corromper, rompemos. Se tem algum cara, que tenha passado pela minha vida, e eu desejo sinceramente tudo de melhor nessa vida, é ele. Já o disse, acho que ele não acreditou muito e eu entendo. Quem vê de fora ou até ele, me aponta o dedo e diz com todas as letras que eu não dei valor e que ele nunca mereceu isso. Minhas amigas apelam pro "Eu te avisei que isso não ia dar certo", mas não abrem mão do "ele nunca mereceu". Dei valor sim, que fique claro. O suficiente pra deixar ele encontrar alguém melhor que eu! Percebe o tamanho disso?
Eu tentei, juro mas, na verdade, eu que nunca mereci.''
sábado, 11 de agosto de 2012
quinta-feira, 9 de agosto de 2012
As vezes sabemos que alguém realmente nos ama e se importa conosco, mas é necessário entender que, ás vezes, nem mesmo o amor e carinho são suficientes. Estes são os tijolos de concreto de um relacionamento, mas são instáveis sem a argamassa do tempo compartilhado, do tempo sem a ameaça da separação iminente que paira sobre um amor vívido a distância. Um relacionamento assim se parece com o giro de um pião de criança. Quando estamos juntos, temos o poder de mantê-lo girando e o resultado era beleza, magia e um sentimento quase infantil; quando estamos separados, o movimento inevitávelmente começa a desacelerar. Nós nos tornamos vacilantes e instáveis, e sabendo que nem que individualmente, tinhamos de encontrar um modo de nos impedir de tombar.
(Adaptação de um trecho do livro "Querido John")
domingo, 5 de agosto de 2012
''Quando eu era criança minha mãe sempre me dizia; O melhor amigo de uma menina é um menino. Conforme o tempo ia se passando, o teor da frase mudava, e isso obviamente era de acordo com minha idade; mas ela ainda continuava a insistir que o melhor amigo de uma garota era um garoto, e isso foi em qualquer fase da minha vida. E hoje, eu muito tardiamente, descobri que esse simples comentário dela, foi a lição mais sábia que ela tinha me passado.
Mulheres não são amigas de outras mulheres, em casos raros elas são “irmãs de alma” separadas no momento de nascer. Sorte se a encontrarmos durante a vida, ou caso contrário viveremos sempre em um campo de batalha, lutando por alguma coisa, que vai desde aquela bota que você namora em uma liquidação, até um homem. Sem sombra de duvidas de que por esses dois exemplos, algumas são capazes de matar...''
sábado, 4 de agosto de 2012
Tenho tantas palavras engasgadas em mim, como se quisessem sair e ao mesmo tempo precisando ficar. Eu vivo de tentativas, e tenho medo. Tenho medo de não passar disso, de ficar mal feito, subentendido ou praticamente inexistente. O pior de tudo é que é cômodo viver de hipóteses e suspeitas, para arriscar falta coragem, para falar faltam oportunidades, e para sentir falta alguém que mereça. Eu sei que eu posso bem mais que tudo isso, que a angústia que se passa é momentânea e uma hora a chuva cessa.
Diante de tantas turbulências sentimentais e desencontros propositais, me apego a teoria de que quando não é para ser, não há como mudar. Talvez seja loucura, ou um motivo comum para ter desistido. Mas não é bem assim, a verdade é que eu tentei demais. E quem sabe a explicação menos dolorosa seja essa. Sofrer chega a ser supérfulo. Mas mesmo assim eu quis. E resumidamente foi assim: O que havia em você, faltava em mim. O que havia em mim, faltava em você.
E você cantaria pra eu dormir. Usaria aquele perfume que você gosta que eu use, e aprenderia a jogar seu jogo favorito e eu ganharia de você, apesar de você dizer que foi de propósito e que na verdade nunca perde. E você me faria ciúmes, mas só para depois me abraçar e me beijar até que aquela cara feia saísse do meu rosto. Eu brincaria com seu cabelo, e apesar de você dizer que não gosta, você pediria para eu continuar quando eu parasse. Eu cobraria sua atenção, e você fingiria nem me notar. Eu iria te dar um tapa, e você seguraria meu braço e o colocaria em minhas costas, só para o caminho ficar livre para que você beijasse meu pescoço. Eu faria o que fosse possível para me desligar do mundo durante um dia, mas que esse dia fosse contigo, sem necessidade de preocupação do que quer que fosse. Ouviria sua respiração ofegante, suas mãos percorrendo meus cabelos. Seria você a solução de todos os meus problemas, seria você que me faria esquecer as longas horas que eu passei pensando em ti. Os dias em que você está longe e eu não posso te ter por perto... Quando eu sonhava com você, mas com a certeza de que esse sonho nunca se realizaria, eu faria o que fosse preciso, para passar horas contigo. Abraços. Beijos. Eu preciso disso, de um dia, um momento, uma hora, com você. Vem pra mim...
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