sábado, 17 de setembro de 2011
Não sei, simplesmente me deu vontade de escrever mais uma vez para você. Estranho é que mesmo com a incerta certeza que você não irá ler isso e mesmo com a distância, eu ainda insisto em sentir uma necessidade absurda de ti. Eu não sabia como começar a escrever isso, sobre o que colocar nela. Então, me sentei numa cadeira, observando a rua, um tanto quanto parada. Calma. Passei o dia inteiro, observando cada movimento do pássaros que ali cantarolavam, notando cada detalhe de cada flor. A noite estava caindo, o vento frio começou a aparecer. A lua está ali, surgindo devagar para clarear. Peguei um chocolate quente. É nessa hora, principalmente, que a saudade do que nunca foi meu, entra aqui sem pedir licença. As lágrimas tentam cair e a minha luta diária de impedir isso, recomeça. Respiro fundo. Será que o destino ainda vai ter alguma surpresa para nós? Ainda vai fazer perceber que um precisa do outro? Não sei. Talvez demore. Talvez nunca aconteça. Quem sabe você não é tudo aquilo que um dia eu procurei? Eu sei que estás aí, cuidando de mim, em algum lugar. Então, por favor, me promete vir logo? Entra aqui, não precisa me avisar quando. Só vem. Suspiro. Cai uma lágrima nesse pedaço de papel manuscrito. Olho para o céu e assim me distraio. Eu costumo ir sonhar contigo, idealizar horas que passaremos juntos. Das risadas sem sentido, que surgirão. Dos beijos, sejam eles como forem. Ninguém me entende bem o que sonhar é para mim. O sonho é o único lugar que eu posso te chamar de meu, mesmo sabendo que talvez nunca se realize. Eu abro os olhos e percebo que não está ao meu lado, mas insisto em esperar. Só não demora muito tá?
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